o sexo à luz das velas é romântico e sai barato!


Eureka! 

O governo encontrou a solução para a quebra de natalidade em Portugal.

Agora, com o escandaloso aumento das despesas com electricidade, acabou-se a televisão e, para poupar, os casalinhos passam a recolher mais cedo ao leito conjugal. Daqui a nove meses poderão desmentir-me. Mas, ou me engano muito, ou vai ser um corropio que só visto para as maternidades lá para Junho e Julho de 2012. Isto se Paulo Macedo não as tiver entretanto passado para as mãos de privados, que pagarão a preços de uva-mijona o que nos passará a custar os olhos da cara. A não ser que se chame a parteira e que o parto se faça no aconchego do lar, à luz do petróleo, entre ladainhas e pachos de água quente. 

Parece um romance de Dickens mas a realidade, às vezes, bate aos pontos a melhor ficção. E, em matéria de perda de direitos básicos, de escravização dos trabalhadores, de degradação das condições de vida, há quem queira regressar aos tempos da rainha Victoria. Já não falta tudo. Com os seus ares de fidalgote de província, a sua pose de barítono de segunda classe do Real Theatro de S. Carlos, o seu porte de Conde de Abranhos a laurear a pevide e a alardear o dernier cri da moda de Paris pela Havaneza do Chiado ou pelo Marrare do Polimento, Passos pode muito bem passar pelo nosso Lord Melbourne. Assim como assim, num jet set de pacotilha onde cabem Caneças e Castelo Branco, não os lugares que não têm culpa nenhuma mas os figurões de ópera-bufa, mais Passos menos Passos não fará grande mossa à reputação da fina-flor. Do entulho, diria a minha mãe, a quem as papas nunca tolheram a língua e a falta de instrução não enevoou a argúcia.

Esta é, também, a resposta a um anseio presidencial:


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