explosão social

O Aguiar-Branco não gosta dos militares. O Paulo Macedo está contra doentes, médicos, enfermeiros. O  Álvaro Pereira odeia os trabalhadores. O Mota Soares despreza os desempregados. A Teixeira da Cruz não pode com advogados. E o Passos Coelho, esse, hostiliza os portugueses. Todos. Não contentes com as medidas profundamente lesivas que implementam, contrárias à sensibilidade e ao bom-senso, fazem-no com a altivez dos predestinados. Numa política de quero, posso e mando, de factos consumados, de terra queimada. De destruição da Economia, da Saúde, da Educação, de toda e qualquer estrutura que faça lembrar, ainda que remotamente, o Estado Social, essa coisa nojenta que urge destruir porque lesiva dos interesses de alguns, muito poucos e muito ricos.

Isto vai acabar mal. Por muito pacífico, paciente, ignorante ou tíbio que seja o povo português, há limites que não se devem ultrapassar mas o governo, no seu afã de construir um país de terceiro mundo no seio da Europa, já os excedeu há muito. E não há nada pior do que a explosão de um povo que se contém há muito.

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