oh relvas, oh relvas, demissão à vista

Relvas pede desculpa por uma coisa que diz não ter feito. Devo ser eu que sou atoleimado, mas só costumo pedir desculpa pelo que fiz, nunca pelo que não fiz. O homem diz e desdiz. Mente e desmente. Nenhum governo, nem mesmo o pior deles de 1974 para cá, pode subsistir com um ministro assim. Seria mau demais para Coelho que, não sendo exactamente um menino de coro quer fazer passar a imagem, até nisso tem parecenças com o Oliveira de Comba Dão, de pessoa impoluta. No entanto, e volto à carga com um rifão que de quando em quando me salta à moleirinha, "tão ladrão é o que vai à horta como aquele que fica à porta". Ou, como diria a minha avó Quitéria, "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és". E, como se isto não fosse bastante, há leis a respeitar, ainda não chegámos à Madeira nem somos, até ver, uma república das bananas, embora pareça. A não ser que Paula Teixeira da Cruz, no seu afã de tudo mexer para que tudo fique na mesma, já a tenha revisto e actualizado, a liberdade de imprensa está consagrada na lei.

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