a ministra de que o governo estava à espera


Bagão Félix, António Capucho, tantos outros da afanada cor governamental, defendem que Relvas já se devia ter demitido. Aqui está a figura alternativa, ou não fosse mestre de alterne. Versada como é, e tendo em conta a sua profissão, pode-lhe ser outorgado, de mão beijada ou outra coisa qualquer, o canudo de relações púbicas, perdão, públicas. E, sendo brasileira, acrescente-se-lhe o canudo de relações internacionais. Quanto ao ministério a ocupar, eles podem ser tantos que o difícil será escolher: o da saúde, porque toda a gente sabe que "aquilo" faz bem aos órgãos; do interior por razões tão óbvias que me escuso a descrevê-las; da educação porque será perita em línguas; da agricultura porque sabe fazer publicidade à própria fruta e, além disso, conhece de ginjeira certos frutos eruditamente designados por Solanum lycopersicum; dos negócios estrangeiros porque não há negócio mais internacional do que aquele a que se dedica. Enfim, com tantos predicados o que devia ser, mas devia ser mesmo, era primeira-ministra. Até presidente da república. Não tínhamos nada a perder. Há que dar lugar aos novos.

Comentários

Anónimo disse…
Ou como alguém disse: há que votar nas putas,porque nos filhos delas já os portugueses votaram,com os resultados à vista.
Unknown disse…
Pois. Era nisso que eu estava a pensar quando escrevi o post. Não fariam pior trabalho. Pelo menos essas têm coração.

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