que soy compañero, coño!



Há coisas que uma democracia não devia tolerar, mas é uma prática corrente: colocar provocadores da polícia entre os manifestantes para incitar à violência e, consequentemente, à intervenção da polícia oficial, a fardada. A intenção é clara: desvalorizar as manifestações, amplamente publicitadas pela comunicação social para desmotivar a participação de gente pacífica e desacreditar quem protesta. Mas esqueceram-se que, hoje em dia, há câmaras, há máquinas de filmar, há telemóveis a gravar, por todo o lado, o que devia ser segredo Foi o que aconteceu anteontem. Por engano, alguns polícias arrastam e agridem um manifestante que grita, para a posteridade, "soy compañero, coño, soy compañero".

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