portugal não é nenhuma merkel

Mal ou bem, bem ou mal governado, o mais das vezes mal, Portugal subsistiu durante séculos como nação independente. Hoje, porém, todos mandam em nós menos quem devia mandar, o povo. A Merkel, o BCE, a Comissão Europeia, o FMI, os mercados, Wall Street, a banca, o grande capital, não há ninguém que não ponha cá a pata, dê o seu bitaite, arrote a sua posta de pescada, cague a sua sentença, peço perdão pelo vernáculo mas o tempo não está para elegâncias, falemos claro, mijemos direito. 

Merkel, a imperatriz do IV Reich, vem a Portugal na segunda-feira. E o execrável Coelho vem em seu socorro, ela é amiga de Portugal, diz ele, devemos dar-lhe as boas-vindas.

Por mim, vou dar-lhas. As boas-vindas ao país dos Passos, dos Relvas, dos Gaspares, dos Ulrich, dos Portas, dos Ricciardi, dos Cavacos e outros títeres. Mas esse não é o meu país. O meu país, roubaram-mo. Usurparam-mo. Ao mesmo tempo que me querem escravo e calado, obediente e conformado, pobre e bem agradecido por tudo o que me roubaram, o bem estar e a felicidade.

Que Merkel vá à merda. De onde nunca devia ter saído. Portugal, Grécia, Espanha, Itália não são reservas de gado humano, campos de trabalho forçado, estâncias de veraneio para os senhores do mundo.

Queremos a independência já! E queremos os Miguéis de Vasconcelos defenestrados de vez.

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