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atirem com o lixo ao lixo

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Lusa/ http://www.tvi24.iol.pt Lisboa fede, tornou-se símbolo de um país em decomposição. Somos governados por lixo que nos trata como lixo, matéria perecível de pouco valor. Corpos bons para trabalhar, enquanto a carniça aguentar. Depois, é atirá-los para um qualquer depósito de mortos-vivos à espera que a morte venha. Proponho uma celebração de final de ano: que amanhã, às 12 badaladas da meia-noite, levemos os nossos detritos até às portas das residências oficiais do lixo governante. E até às portas dos bancos, que tanto lixo fazem mas que ressuscitam, por entre o esterco, reluzentes e lavadinhos, como se não tivessem estado enterrados em merda e em merda continuem atolados. E até às portas de banqueiros, impostores, malfeitores, ladrões graúdos, cangalheiros da Nação. O crème de la crème, o lixo do lixo, os cagalhões-mor do reino. Não há razões para festejar, nem para enfiar 12 passas pela goela abaixo. O novo ano vai ser pior do que este, mais aumentos, mais atrope

plano B: governo vai fazer de advogadas!

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Por Ferreira Fernandes http://www.dn.pt Neste Governo, minirremodelação é pleonasmo. Ninguém espera que saia grande coisa de um buraquito. Mas anunciada uma mini junto ao chumbo do Tribunal Constitucional parece termos um grande problema. Calma: há um plano B! Embora este seja outro pleonasmo: com este Governo, o plano é sempre B, deve saltar-se o A. Nos Conselhos de Ministros, quando um ministro diz "chefe, tenho uma ideia!", Passos Coelho devia dizer: "Deixa cair essa, diz-me lá a seguinte." É, o nosso sonho era ter um Governo q.b., de medida certa, mas calhou-nos um Governo Pb, símbolo de plumbum, chumbo. O chumbo é um metal tóxico, pesado e maleável. Confere. E mau condutor de eletricidade (olha, vender a EDP deve ter sido a sua única medida certa...) Enfim, este é um Governo chumbado a zagalote do TC, mas, felizmente, há um plano B: fazer um vídeo. O enredo já meio Portugal conhece, há só que mudar as personagens. Aparece uma ministra que tenhamos lour

A troika vai nua

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Por Fernando Dacosta http://www.ionline.pt Na passada semana, num debate televisivo sobre economia, finanças, política, etc., ouviu-se a certa altura um dos intervenientes dizer que devíamos demandar judicialmente (no Tribunal Internacional de Justiça) o FMI, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu por haverem conduzido Portugal à ruína, consequência de o terem feito com a subserviência (activa) do governo, cobaia de experiências sociais infamantes. Esse interveniente - Eduardo Paz Ferreira, prestigiado catedrático, fiscalista, ensaísta, comunicador (andou por jornais na década de 70) - perturbou assim a compostura reinante com a sarcástica ironia que o caracteriza. Açoriano, tornou-se há muito um dos mais contundentes pensadores/comentadores da realidade portuguesa. Através das suas palavras, algo de novo, de dignificante, foi dito, subvertendo o discurso que velhacamente nos tem narcotizado. Isso sucedeu precisamente na altura em que se soube que o "in

o garnisé aporrinhado e outras aves empoleiradas

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Um bando de franganotes, dos mais fracotes que há, é o que sempre me parece o friso frontal do PS no Parlamento. Então, quando Seguro discorre, no seu jeito infeliz de menino da lágrima, a analogia salta-me à moleirinha com desusada clarividência. Até Soares, nos seus frescos 89 anos, faz mais mossa aos galaréus no poleiro do que o pintainho de aviário concebido, com pecado, no ninho da jota. Fosse ele, Soares, o secretário-geral do PS e outro galo cantaria, não mais piaria esse garnisé assustadiço a quem o medo de ir para a panela, antes de ver o fundo ao tacho e de repartir tacho a tacho, lhe tolhe a asinha que não voa, lhe esmorece e cai no mar, lá diz o fado mas mal fadados andamos nós, mal fadados e mal pagos, toma lá milho, dá cá os ovos d'ouro enquanto a galinha o pernil não estica ou, então, revoltada nos debica. Faltam-nos capões na capoeira.  Sobram-nos galinholas.

os ricos que façam filhos!

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Volta não volta, os nossos desgovernantes mostram-se muito preocupados com a baixa natalidade em Portugal, com a falta de escravos que, um belo dia, deixarão de existir para os sustentar, a eles e aos da sua laia. Ora eu pergunto: com recém-licenciados sem trabalho ou, quanto muito e viva o velho!, a ganhar 500, 600 ou - se o patrão, num arrobo de generosidade, estiver para aí virado - a ucharia de 700 euros, como é que querem que esses jovens constituam família? Já lá vai o tempo de amor e uma cabana, senhores! Por isso vos deixo aqui um conselho, dado de boa vontade: deixem de nos fornicar a nós, forniquem entre vocês, façam filhos, procriem como Deus manda e os bichinhos gostam. Não nos fodam é, a nós, nem o juízo nem as vidas.

resistir é uma forma de combater

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Miguel Queirós Pinto,  http://olhares.sapo.pt Por Baptista-Bastos http://www.jornaldenegocios.pt João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio, diz que falar com a troika não vale nada. É pelo menos estranho que só agora ele se tenha dado conta da inutilidade das reuniões. Vieira Lopes é "um homem que veio da luta" (como se dizia ainda não há muito tempo), caldeado em convicções de que, depois abandonou, mudando de carril. Isto para salientar a sua particular experiência política. O que esta gente da troika, com a aquiescência governamental e patronal, nos tem feito é de bradar aos céus. O movimento opinativo sobre os malefícios da troika avolumou-se nos últimos tempos, exactamente quando o trio se prepara para abandonar Portugal. Assistimos, tão impávidos quanto a nossa moleza de espírito o permite, às decisões mais atrozes que uns funcionários do capitalismo europeu nos aplicaram, por ordem dos bancos e das grandes multinacionais. Passos Coelho, sempr

os novos "mestres pensadores"

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Por Tomás Vasques http://www.ionline.pt/ Dizem-nos os novos "mestres pensadores" - usando uma designação feliz de André Glucksmann -, gente muito chegada às "tramitações financeiras", aos "equilíbrios orçamentais" e às alcatifas que o poder político ou económico lhes estende, que esta realidade social, que antes era residual, e hoje se generaliza, levando para a miséria grande parte da classe média, é o resultado "inevitável" de um "ajustamento necessário à nossa sobrevivência". Às vezes, mais eufóricos, usando palavreado mais "culto", informam-nos, com ar sério, que se trata de um "novo paradigma " da sociedade do futuro, ao qual não há volta a dar: há que trabalhar mais horas, ganhar muito menos salário, ter menos direitos laborais, e menos "protecção" do Estado (como se o Estado fosse deles) na Saúde, na Educação e na Segurança Social. Eles - os novos "mestres pensadores" - omitem, sem

a comunicação social está a morrer

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Por Mário Soares http://www.dn.pt A comunicação social, tal como a entendíamos no passado, praticamente deixou de interessar. Os jornais vendem cada vez menos. As televisões também sofrem a concorrência da internet, onde, através das redes sociais, as notícias vão chegando, com custos mais acessíveis aos que têm pouco - ou mesmo nada - para gastar. A crise financeira e a globalização, tão elogiada há algum tempo, praticamente deixaram de interessar. Os jornais são cada vez menos lidos porque não falam do que a maioria das pessoas quer saber. E as televisões menos vistas e ouvidas pela mesma razão. Os jornalistas, cada vez mais dependentes dos patrões, deixaram de dizer o que pensam - como antes faziam - para agradar ao que julgo pensam os patrões. E o público, cada vez mais empobrecido com a crise, não tem interesse em comprar os jornais que mal escrevem aquilo que querem saber... É um círculo vicioso que não interessa a ninguém. Nos últimos anos, os jornais e as r

obrigado, dr. coelho, pelo Natal que não temos e pelo próspero ano novo que não teremos

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Obrigado, Dr. Coelho. Pelos  despedimentos, reduções salariais, colossais aumentos de impostos. Pelos cortes na Saúde, na Educação, nas Reformas. Pela angústia do presente e a incerteza do futuro. Obrigado pelo Natal que deixámos de ter e pelo Novo Ano que tememos viver. Por tudo o que nos deste, pobreza, emigração, suicídios, raiva, indignação, tristeza, por tudo isto e muito mais que ainda nos tens para dar, obrigado. Muito obrigado! Todas as fotografias foram recolhidas em:  http://www.boredpanda.com

o papa fala outra vez

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EPA/ http://www.independent.co.uk Desta vez, não me alongo. Deixo que o Papa fale por mim, por biliões de seres humanos em todo o Mundo, na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz: "Às guerras feitas de confrontos armados juntam-se guerras menos visíveis, mas não menos cruéis, que se combatem nos campos económico e financeiro com meios igualmente demolidores de vidas, de famílias, de empresas."  (...)  "Penso no drama dilacerante da droga com a qual se lucra desafiando leis morais e civis, na devastação dos recursos naturais e na poluição em curso, na tragédia da exploração do trabalho; penso nos tráficos ilícitos de dinheiro como também na especulação financeira que, muitas vezes, assume caracteres predadores e nocivos para inteiros sistemas económicos e sociais, lançando na pobreza milhões de homens e mulheres".  (...)  "Em muitas partes do mundo, parece não conhecer tréguas a grave lesão dos direitos humanos fundamentais, sobretudo dos dire

desanquem-se!

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Vendilhões de Portugal a retalho, os mordomos da troika têm alienado o património público como quem se livra de um furúnculo ou de almorróidas no recôndito lugar que a gente sabe, parte da EDP para os chineses, que são afinal quem manda lá, o BPN para os angolanos, o pedaço de leão dos CTT para os americanos da Goldman Sachs, os estaleiros de Viana para portugueses falidos e a TAP, se os deuses deles quiserem, e hão-de querer, para uma mistura fina de sangue polaco, brasileiro e colombiano, tudo para que a globalização do país, a sua passagem a multinacional, de Estado Social a Estado Empresa com sede no estrangeiro, a sua carne esquartejada, se parta e reparta entre os agiotas do mundo, que a todos contemple sem excepção alguma. Se não há moral, ao menos que comam por igual. E tudo isto sem nos ser explicada a razão para as vendas, concessões, privatizações, doações ou lá o que é, estarem a ser efectuadas por tuta-e-meia para lucro de uns quantos e prejuízo dos portugueses qu

goldman sachs é o principal accionista dos CTT

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E assim, aceleradamente, celeradamente, vai-se fazendo luz, vamos confirmando quem manda em Portugal. Quem manda? Quem manda? Quem manda? Já não é Salazar, muito menos é o povo quem mais ordena. Estou enojado. Há por aí um Alka-Seltzer?

cavaco acerta sempre em cheio

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O presidente, apoiante do governo que mais portugueses tem atirado para a pobreza e para a mendicidade nas últimas quatro décadas, acerta sempre no alvo, é um ser congruente, se não disse que raramente se engana e nunca tem dúvidas poderia tê-lo dito, estava no seu direito. Como temos mais pobres, remedeie-se o problema com o recurso à esmola. E se Isabel Jonet tem agora um cargo internacional graças às suas obras valorosas, que a vão na lei da sorte anafando, por que razão não havemos de ter mais Isabelinhas em miniatura espalhadas pelo País e, ainda melhor, pelo mundo, esse mesmo que descobrimos e explorámos e desbravámos e cristianizámos e não sei o quê mais há uns cinco séculos? Por isso o presidente, na congruência que lhe é por todos reconhecida, vai dedicar o dia de hoje ao empreendedorismo social, expressão galante para designar o que, antes, se chamava caridade. Mais refeitórios para os pobres, mais distribuição de vitualhas e enxovais, mais agasalhos para os que dormem

o homem do ano

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Randy Bish,  http://www.cagle.com

portugal tem heróis

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José António Pinto, também conhecido por Chalana, é assistente social no Porto e foi distinguido, pela Assembleia da República, com uma medalha comemorativa da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Foi receber o distintivozito mas em troca deixou lá, no Parlamento, um discurso demolidor contra os sequazes da troika. O relato que se segue é do JN: "Eu não quero receber medalhas, quero justiça na economia, justiça na repartição da riqueza criada, quero emprego com direitos para gerar essa riqueza, quero que a dignidade do homem seja mais valorizada que os mercados, quero que o interesse coletivo e o bem comum tenham mais força que os interesses de meia dúzia de privilegiados", disse, num discurso muito aplaudido, mas que incomodou visivelmente alguns deputados da maioria que assistiram à cerimónia no Salão Nobre. Num recado dirigido à presidente da Assembleia da República, José António Pinto disse ambicionar "que os cidadãos deste país protestem liv

ei-lo que está de volta!

oh escândalo! oh heresia! oh apocalipse!

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Alessandra Tarantino/AP/SIPA Por mais de uma vez, tenho manifestado a minha admiração pelo Papa Francisco, ainda que a procissão não tenha saído do adro e seja preciso fazer como São Tomé, ver para crer, esperar para ver, e se até agora o que se tem visto é bom, é muito bom, ainda é pouco, não chega para suster a barbárie dos altos interesses financeiros e a irracional cobiça dos mercados, ou seja, dos mais ricos entre os ricos, ao lado dos quais Amorim ou Soares dos Santos fazem figura de pobretanas. No entanto, os senhores e senhoras da situação, aqueles que veneram Cristo sem lhe apreender os ensinamentos, já vêm dizer que os malandros da esquerda, que até agora não ligaram patavina a nenhum Papa a não ser para dizer mal, se querem "apropriar"do Papa Francisco, que as suas palavras estão a ser oportunisticamente desvirtuadas para justificar o injustificável: acabar com a pobreza no mundo, oh escândalo!, oh heresia, oh apocalipse! E tentam, tentam-no com denodados

pátria, lugar de desventura

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Por Baptista-Bastos http://www.dn.pt "Acabou a recessão!", exclamaram, cheios de alegria e tolejo, jornais, rádios e televisões. Ninguém explicou nada a ninguém, e o bulício de regozijo pegou-se. Nos corredores dos ministérios, nas farmácias, nos quartéis, no edifício majestoso onde funciona a Galp, no bloco operatório de Os Lusíadas, o murmúrio adquiriu formas de clamor: "Acabou a recessão!" E Paulo Portas, que gosta de dizer coisas, falou e disse, entre enlevado e libidinoso: "Vai começar um novo ciclo!", sorriu e caminhou, lépido, para o gabinete onde congemina. Para quem acabou a recessão?, e quais os benefícios que traz ao milhão de desempregados; aos milhares de famílias que recorrem ao Banco Alimentar e à Cáritas para comer; aos reformados e pensionistas, esbulhados dos magríssimos proventos; aos 25 mil casais sem emprego; aos milhares de miúdos que vão para a escola com o estômago vazio; aos cem mil jovens portugueses que abandonaram a

e fez-se história!

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Hoje, na homenagem a Nelson Mandela, Barack Obama e Raul Castro, presidentes de dois países desavindos há cerca de 60 anos, cumprimentaram-se, parece que com afabilidade. Ficamos a dever mais esta a Mandela. E, já agora, que tal levantar o embargo a Cuba? Será pedir muito? AFP Chip Somodevilla; Getty Images; ABC News CBC Kai Pfaffenbach; Reuters; Expresso

são tantas, senhores, são tantas

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São tantas, senhores, são tantas. Conspiram em conselhos, de ministros, de administração, de Estado. Querem menos Estado e melhor Estado, o menos para nós, o melhor para elas. Procriam e multiplicam-se por cloacas, ministérios, palácios e palacetes, pocilgas e retretes, entram-nos pela casa dentro de dedinho em riste, dando-nos lições, pregando-nos sermões, soltando pregões publicitários para nos levar à certa a nós, os otários. São tantas, senhores, são tantas. Moem-nos de angústias e incerteza, destroem-nos o futuro, roem-nos o pão, a carne, os ossos. Por esgotos andarão, para esgotos nos arrastarão. São tantas, senhores, são tantas. Uma raça protegida, um género à parte, uma espécie em vias de expansão. Fedem. Fodem e fadam. São tantas, senhores, são tantas. Enquanto tiverem vida, não teremos esperança. Enquanto os caneiros andarem cheios, os nossos bolsos andarão vazios. Enquanto vivermos de joelhos, morder-nos-ão os artelhos. Nem velhos, nem doentes, nem docentes, nem os cont

os duros trabalhos parlamentares de um deputado quando jovem

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http://salvoconduto.blogs.sapo.pt/ Miguel Relvas deseja-lhe um feliz Natal e um próspero ano novo.

contra vladimir, estatele-se vladimir

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Em Kiev, quase 90 anos depois de morto, Vladimir Lenine expia os pecados de Vladimir Putin.

tragédia grega

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Os gregos recusam mais austeridade. Tarde demais. A miséria e a fome já se espalharam como peste. O país está destruído. O FMI, o BCE, a UE, Merkel, os mercados, os bancos, os novos nazis do capitalismo bárbaro, ganharam a batalha. Não hão-de ganhar a guerra. As fotografias que se seguem são, deverão ser, a vergonha de uma Europa que se diz civilizada.

livro de condolências

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juan carlos de espanha, a queda de um mito

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o luxo das arábias de um general angolano

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Esta não é uma mansão qualquer. É luxuosa, mas muitas o são. Foi construída no Algarve, mas muitas outras o são também, com a mesma opulência. Pertence a um estrangeiro, mas a isso também estamos habituados, o Algarve pertence ao povo, que lá trabalha e pena, e mais ainda aos ingleses, holandeses, russos, alemães, qualquer dia chineses, qualquer dia árabes, que lá vão desfrutar do melhor do Algarve. Esta não é uma mansão qualquer porque pertence ao general Kopelipa, um dos grandes senhores de Angola, unha com carne com Eduardo dos Santos, magnate de um povo na miséria, um dos usurpadores das riquezas do País, um príncipe, um imperador, um generalíssimo, braço direito do presidente de Angola, chefe da sua casa militar, dono de vinhas do Douro, accionista de bancos portugueses e o mais que não se sabe, porque muitos negócios serão realizados por testas-de-ferro e outros em nome de familiares, como um filho que comprou a Viauto, representante em Portugal da Ferra