o frasquilho, o casquilho, o matraquilho ou lá o que é


Sim, é esse deputado do PSD com uma cara entre o queque da linha e o Maquiável de Alfama. Dá por um nome que lá deverá ter os seus pergaminhos, não sei nem quero saber, mas que provou, ontem, ser da mais baixa estirpe, da pior ralé que emporcalha esta pátria azucrinada.

Pois não é que o deputado casquilho, ou matraquilho, ou frasquilho, filho d'algo será, veio dizer, com a lata do mais descarado dos trampolineiros, que o programa de ajustamento foi mal desenhado e que é por isso que Gaspar, coitado, não consegue acertar uma única vírgula, quanto mais um número? Dando a entender, claro, que a culpa foi do Sócrates, que terá assinado de cruz um memorando prejudicial ao País e aos portugueses. E descobriu tudo isso, milagre a exigir peregrinação a Fátima, ao fim de dois anos de entusiástica aplicação do dito programa.

O matraquilho ter-se-á esquecido, ou então sofre de alguma doença degenerativa que lhe está a apagar a memória com alarmante celeridade, que o PSD assinou também, e absolutamente nada contrariado que estes dois que a terra há-de comer foram disso testemunhas, o memorando de entendimento. E que o seu duce, o Coelho da nossa indigestão fatal, disse por essas alturas que "se sentiria muito confortável a governar com a troika". E que, depois de usurpar o poder, porque foi de uma usurpação que se tratou e a História comprová-lo-á, se andou por aí a gabar de querer ir mais longe do que a troika nos sacrifícios impostos aos portugueses.

Portanto, deputado casquilho, cale a matraca e não diga asneiras. Nem petas. Nem tretas. Interne-se ou, no mínimo, tome umas dessas mezinhas para a memória. E reze, reze muito para que os pecados lhe sejam perdoados. Duvido.

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