camarinha e a camarilha


Ontem andei ao zapping, eu pecador me confesso. Os canais privados, os tais que iriam dar um novo impulso à diversidade, qualidade e pluralismo da nossa televisão, vão de mal a pior. Num canal, actores a precisar de dinheiro (que a crise toca a todos) sujeitavam-se a fazer figuras tristes por um punhado de euros. No outro, Teresa Guilherme, desbocada, alarve e seguramente ricaça, que o crime, neste mundo, compensa, apresentava o novo Big Brother dos famosos. Personagens que se tornaram "conhecidas" do grande público, uma porque fez uma perninha numa série de televisão, outra porque ganhou um qualquer galardão da Playboy, outro porque um dia cantou qualquer coisa (e, ao que parece, mal), outro porque é colunista social de língua afiada. Famosos, no pior sentido, vi só a Carolina Salgado (sim, essa, a ex-mais-que-tudo do vice-rei do Norte) e Zezé Camarinha, el-rei macho do Algarve. Portugal no seu melhor lixo, para usufruto das mentes que, convém, votam incondicionalmente nos partidos do arco da governação. O povo quer pão e circo. Negue-se-lhe o pão, mas nunca o circo.

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