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A mostrar mensagens de janeiro 27, 2013

a cidade encantada

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Rua de S. Pedro ao Largo do Chafariz de Dentro A Baixa vista do Jardim de S. Pedro de Alcântara

a liberdade vai passar por aqui

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A 2 de Março, a Avenida da Liberdade volta a encher-se. E enquanto o dia não chega, olhemos a Liberdade, desde o Passeio Público do século XIX até 1960 ...

porto d'ouro

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portugal, colónia angolana

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Bárbara Bulhosa, responsável editorial da Tinta-da-China, foi constituída arguida por ter publicado, em 2011, "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola". O livro, escrito por Rafael Marques, denuncia o poder angolano e o assalto descarado às riquezas do País. Por outras palavras e em poucas palavras: a censura voltou, através das altíssimas individualidades que agora mandam em nós mas, também, as que mandam nelas. É o caso da Merkel, dos famigerados mercados sob anonimato, de Lagarde, de Barroso e, também, de Eduardo dos Santos e da sua multimilionária camarilha. Passo a passo, damos passos atrás. Mas entra dinheiro. Somos uma colónia de Angola. E uma lavandaria de dinheiro sujo. 

o bilas do tó zé

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Confesso que não tive pachorra para acompanhar as peripécias e facécias, as óperas-bufas e os agarrem-me se não vou-me a ele, com que o PS nos decidiu entreter nos últimos dias. Costa será melhor do que Seguro como qualquer coisa - uma abécula, uma molécula, uma alforreca - é melhor do que Seguro, mas Seguro vai ficar por lá a afirmar, com a voz de comando com que a Natureza o dotou, que bem avisou há um ano, que assim não pode ser, que o Tó Zé um dia destes se zanga de vez e nunca, nunca mais vai jogar ao bilas nem à cabra-cega nem à apanhada e muito menos às escondidas com o Pedrito Coelho e os outros putos. É d'homem! Imagem: http://henricartoon.blogs.sapo.pt/

o discurso de marinho pinto na abertura do ano judicial

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(...) Sendo este alto tribunal, pelo menos hoje, a Casa da Justiça, ele é o local próprio para em nome da Ordem a que presido e em representação dos Advogados portugueses aqui exprimir as nossas preocupações sobre o estado de direito, sobre a democracia, sobre a administração da justiça. Este é, pois, o local próprio para denunciar o populismo da política do governo em matéria de justiça; para denunciar a utilização por parte do executivo dos órgãos de informação para fanatizar as consciências dos cidadãos; para denunciar o sistemático recurso à propaganda em vez de informação rigorosa sobre os assuntos de interesse colectivo; para denunciar a alteração das leis essenciais ao funcionamento da justiça com a finalidade de conquistar popularidade fácil. Este tribunal é o local adequado para denunciar a insensibilidade deste governo em relação aos problemas dos portugueses; a insensibilidade de pessoas que chegaram ao poder prometendo nunca fazer aquilo que hoje fazem c

e se bava fosse à fava?

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No outro dia, em nome da Samsung, espetaram-nos com a Pépa, a menina da mala Chanel. Mas os publicitários arriscam, querem provocar, agitar, vender mais em tempos de crise, crise económica e de valores pelo que se vê. E eis que engendraram, vomitaram será melhor palavra, esta coisa repugnante. Para a TMN.

porca de vida

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Estou farto da polvorosa que se gerou a propósito do elemento da GNR que agrediu um porco. Ena o que para aí vai, até já se fala em caça ao homem. Mas entre a fotografia de cima, do nosso agente a pontapear o porco, e a fotografia de baixo, de um polícia americano a pontapear uma mulher, a que me choca mais é a de baixo. Desculpem. É o que eu penso. É o que eu sinto. Aposto que muitos dos que se indignam agora ficam impávidos e serenos perante imagens da agressão de polícias contra manifestantes, coisa que acontece diariamente um pouco por todo o mundo. Porcos, dirão até nessas alturas os que, agora, choram a má sorte do porco.

a bravata

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Por Santana Castilho http://www.publico.pt/ 1. Em livro que escrevi em 1999, em plena euforia dos milhões diários que nos entravam porta dentro, afirmei ser pouco sério confundir essas imediatas vantagens financeiras com vantagens económicas de futuro. Admiti então, qual velho do Restelo, que subjacente a tanta prata fácil estava uma bem escondida estratégia hegemónica. E adiantei, contra-corrente, que se víssemos as coisas por esse ângulo não cairíamos na esparrela que se desenhava: ao longo dos anos fomos financiados para deixar de produzir e destruir a agricultura e a indústria. Ora se somos responsáveis pelo caminho que aceitámos, também a União Europeia o é, por nos ter induzido a trilhá-lo. Chegados onde estamos, é penoso ver que a bravata tapa a realidade. Podermos continuar a endividar-nos a um juro superior ao que agora pagamos à troika (4,891 versus 3,4 por cento) justifica a bravata? Se em Abril de 2011 fomos “expulsos” dos mercados, por que razão nos receberiam ago

as virgens condoídas

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Há dias em que acordo e parece que estou na América, no reino das virgens ofendidas. Num dia, escorrem abaixo-assinados pela net fora a exigir que se poupe a vida de um cão que matou um bebé à dentada. No outro, é um agente da GNR que dá que falar: ao que parece, num desastre qualquer na auto-estrada do Norte, uma camioneta capotou e espalhou a sua carga, uns quantos porcos que aproveitaram para, num grito de Ipiranga lá muito deles, laurear as enxúndias pela via pública. Um guarda da GNR foi filmado a pontapear um desses bácoros e, aqui d'el-rei!, crime de lesa majestade!, quer-se identificar e já o homúnculo prevaricador que atentou, de maneira tão brutal, contra os direitos e garantias do pobre animalejo. Tudo isto num país onde os direitos e garantias dos seres humanos são cada vez mais torpedeados. Mais e mais gente perde o emprego, mais e mais gente mendiga, mais e mais gente passa fome, a mais e mais gente é sonegado o acesso à saúde, à educação, à habitação. Mas est

foi há 100 anos

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1912. Greve dos eléctricos. Fotografias recolhidas em http://restosdecoleccao.blogspot.pt

ganapos de lisboa

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Alfama, anos 30.

empobrecemos e embrutecemos

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Por Pedro Tadeu http://www.dn.pt Esta semana, em Portugal, uma tempestade deixou sem eletricidade um milhão de casas. Dez dias depois, ainda havia aldeias à espera que a luz voltasse a brilhar nas lâmpadas. Porquê? Esta semana, em Portugal, um choque entre dois comboios na Linha do Norte, a mais frequentada e a mais vigiada do País, contabilizou duas dezenas de feridos. O milagre das vidas incrivelmente poupadas, por entre os escombros das composições saídas dos carris, esconde a inquietação de um travão de emergência que não funcionou. Porquê? Esta semana, em Portugal, uma associação de juízes e o Conselho Superior de Magistratura, a nata das natas na Justiça, vieram, sem pudor, em defesa pública da sentença de um colega que mandou retirar filhos a uma mãe. Sob a decisão pende ainda um recurso, em apreciação no Tribunal Constitucional. Houve, portanto, mais um ato de pressão sobre os senhores que trabalham no Palácio Raton. Porquê? Esta semana, uma viatura da PSP

filigranas

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Fotografias de Nuno Trindade https://www.facebook.com/NunoTrindadePhotography

quem manda? salazar! salazar! salazar!

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Portugal, em plena II Grande Guerra. Os portugueses faziam fila para receberem senhas de racionamento. Fizesse frio ou chovesse a potes, pernoitavam junto das lojas na esperança de conseguirem comprar um naco de pão, um quilo de feijão, umas batatas. Uma sardinha era repartida por quatro ou cinco. Mas a zona de Belém, em frente dos Jerónimos, foi terraplanada, um bairro destruído (primeiras duas fotografias) para que Salazar pudesse inaugurar a "grande exposição do mundo português", em 1940. Nenhum custo, por mais astronómico que tivesse sido, foi demais para louvar o mago que regularizou as finanças públicas, a sua gloriosa obra e o seu imenso império colonial. Império que perduraria, apenas, por mais 35 anos.