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A mostrar mensagens de agosto 4, 2013

serviço público

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O Google, ou a Google, ou lá o que é, ganha rios de dinheiro mas vem provar, também, que a internet nos proporciona, basta queremos, conhecimento e deslumbramento. Para quem não conhece ainda o Google Art Project, saiba que pode ver, ao pormenor, de perto e de longe, de cima a baixo, muitas das mais belas pinturas do mundo.  É só clicar: http://www.google.com/culturalinstitute/project/art-project Todas as imagens recolhidas em:  http://www.boredpanda.com

a coelheira

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Portugal está uma pocilga. Uma coelheira, melhor dito assim. Por mais que se tente limpar, os excrementos de alguns emporcalham todos. Nem vale a pena repetir, de tão sabidos que são, os atentados, a imoralidade, as injustiças, os crimes perpetrados contra todo um povo, infelizmente passivo, infelizmente pacífico, infelizmente afável. Só assim tem sido possível conspurcarem-nos, chularem-nos, martirizarem-nos sem que se ouça mais do que um queixume, um insulto inútil, um grito de revolta levado pelo vento na direcção do menosprezo. Não há crise, não há falta de dinheiro, não há plano que justifique tamanho empobrecimento, tanto vilipêndio, tanto enxovalho, tanto roubo, tanto exílio de gente capaz. Isto, meus senhores, quer queiram quer não, é fascismo mal encapotado, é a ditadura dos bem instalados, dos vencedores da vida. Há que destruir a coelheira. E deitar sal para que nada mais cresça em seu lugar. O nazismo, o fascismo, o franquismo, o salazarismo devem ficar, apenas, como p

lúcido, consciente até ao fim

saltar para a morte

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11 de setembro: que verdade nos escondem?

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o poder é uma droga e passos que o diga

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Imagem: Shahrokh Heidari ( http://www.cartoonmovement.com )

o iníquo regime de castas

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Por Ana Sá Lopes http://www.ionline.pt/ Portugal tem duas classes sociais: o povo, que serve de carne para canhão para cobrir o défice – através de aumentos de impostos, cortes salariais e redução de prestações sociais –, e a nobreza, cujos benefícios serão protegidos ad aeternum . República há mais de um século, 40 anos depois de uma revolução que prometia “igualdade entre os cidadãos”, Portugal continua a funcionar como uma monarquia tradicional, em que, por lei, o povo tem a obrigação de sustentar uma família por um acaso de nascimento. Infelizmente, ao contrário da nossa monarquia travestida, as monarquias de facto têm a vantagem de ser claras e mais escrutinadas. Se os direitos aristocráticos desta república menor também se transmitem pelo nascimento, eles reproduzem-se nos clubes de negócios, no centrão político, nos grupos financeiros, nos grandes escritórios de advogados, no incrível carrossel dos amigos políticos e dos amigos financeiro

eles a privatizar e nós a pagar

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As privatizações são uma das maiores desgraças que vamos herdar deste não menos desgraçado desgoverno de Portugal para governo de magnates, investidores, ditadores, trafulhas e demais representantes menores e maiores do bas-fond endinheirado.  Leia-se Nicolau Santos. E releia-se se for preciso. É preciso agir, reagir. Custe o que custar. Por Nicolau Santos http://expresso.sapo.pt O processo de privatizações em curso tem sido baseado, do ponto de vista teórico, na afirmação de que introduzem maior concorrência nos mercados, logo mais eficiência, e que os privados gerem sempre melhor que o público. E a prová-lo em todo o seu esplendor aí está a privatização da EDP, em que os preços continuam a subir, apesar da empresa pública estatal chinesa China Three Gorges ser agora o dono maioritário da elétrica nacional. Explicação para a contradiçâo: é que os preços subiriam mais se não houvesse privatização. A prová-lo em todo o seu esplendor está a privatização, feita à

ah, o tempo ...

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Fotografia inferior: Andy Gotts ( http://www.andygotts.com/ )

tolos com artes de malvadez

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Se o meu amigo, ou amiga, não anda a dormir na forma nem está entre os privilegiados da Nação, já devia ter adivinhado que, com estes governantes, o Sol, quando nasce, nunca é para todos. Tem sido assim desde sempre. Os grandes empresários ficam de fora da crise. Os banqueiros são imunes à austeridade. E os políticos, porque quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte, também não são abrangidos pelos cortes nas reformas, agora anunciados como se de boa notícia se tratassem (" podia ser pior mas nós, os vossos beneméritos, conseguimos esta esmola que vos damos em troca de gratidão e do vosso voto "). Tal como os polícias e os militares não vão ser afectados pelos cortes, há que acalmar a fera, lançar-lhe um torrão de açúcar, um punhado de palha, carniça ensanguentada, qualquer engodo. Tal como os magistrados e os diplomatas, que se distinguem do resto da maralha pela sabedoria ou classe de primeira. Esperemos um longo Inverno. Sem Sol.

o farrobodó de paulo portas

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Rubens,  Coroação de Maria de Médici A gente ainda ganha alguma coisa ao ler a imprensa pátria. Hoje, na Visão, relembraram-me a origem da palavra farrobodó. O 2º Barão de Quintela e 1º Conde de Farrobo, Joaquim Pedro de Quintela de seu augusto nome, era amigo da pândega - de putas e vinho verde, diríamos nós agora - e organizava luxuosas festanças no seu palácio às Laranjeiras. Esse mesmo, o palácio agora e em boa hora ocupado por Paulo Portas, vice primeiro-ministro, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, ex-ministro da Defesa, presidente do CDS, um submarino emergente numa terra de cegos onde quem tem olho é rei, nunca réu. Os alfacinhas, desde sempre dados ao escárnio sem consequências, e em alusão às festas de D. Farrobo, engendraram a expressão forrobodó, que ficou como sinónimo de foliada, folia, folguedo, farra, regabofe, galhofa. O D. Farrobo é que, coitado, não se aguentou nas canetas e, nessas festarolas abrilhantadas por reis e rainhas, cantores de ópera e a fina-flor

quanto mais falam, mais se enterram

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Já não sei a quantas andam com esta coisa dos swaps até porque, valha a verdade, ligo mais às medidas de latrocínio do governo do que às suas mentirolas, assim como assim estão a mentir desde 2011 quando Coelho prometeu mundos e fundos e o mais que fez foi atirar-nos para o fundo. Por isso, se a Maria Luís aldraba, se o seu secretário de Estado foge à verdade como o diabo da cruz, tanto se me dá como se me deu. Se falo disto é porque as últimas notícias são hilariantes. Contado tem graça, não sei é se alguém acredita. Vejamos: a SIC revelou um documento que parece comprovar as intrujices do dito secretário. O governo, lesto, afirmou logo a seguir que o documento tinha sido forjado. Sabe-se, agora, que o documento em causa foi emitido pelo próprio gabinete do primeiro ministro. A barafunda é de tal ordem que convém pedir a ajuda de Poirot, ou Marlowe, ou Sherlock, ou Maigret, para deslindar o caso. É que há tanta intrujice de tantas fontes, todas vindas do mesmo lado, que convém sep

imagem de sonho para que se acabe o pesadelo

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Imagem:  http://wehavekaosinthegarden.blogspot.pt/

troika que te pariu

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Por António Costa Santos https://www.facebook.com/antonio.costasantos.7 Vão tirar 30 euros à pensão de viúva da tua mãe, pois vão. Não bastava a lei das rendas, pois é. O teu cunhado ficou sem subsídio e continua sem emprego, pois continua. Estás à rasca para pagar a luz, pois estás. Olha, desculpa lá, mas não te queixes. Se não fazes nada, é mais elegante estares calado. Ou lhes dizes que se acabou a papa doce, ou não dizes e não fazes figuras tristes. Vai lá para a praia, para o futebol, vai lá pagar a conta da farmácia da tua mãe, morre e não bufes, vai bardamerda. Nós não estamos a ser vergados, escorraçados, abusados, vilipendiados, gozados, espezinhados, condenados a uma vida quanto mais rápida, melhor - deixamo-nos vergar, escorraçar, abusar, vilipendiar, gozar, espezinhar, condenar.  Não fomos invadidos - deixámo-nos invadir e não queremos saber.  Não estamos a ser aniquilados - deixamo-nos aniquilar e não queremos saber.  Estes bandalhos terrorista

haja quem lhe corte o pio ou outra coisa qualquer

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Ontem um secretário de Estado qualquer, não sei se aquele com ar de azeiteiro, veio descansar a populaça timorata: o corte nas pensões não ultrapassaria os 10%. Viva, viva o governo e quem o apoiar! Afinal, não nos cortam a vida, só 10% dela! Os reformados, muitos dos quais mal têm dinheiro para comer, que vão à farmácia aviar apenas uma parte dos remédios da receita, os que lhes são vitais, afinal de contas levam só um golpe de 10%, uma ninharia, coisa sem importância, de lana caprina. Claro que o secretário de Estado, não sei se o azeiteiro mas deve ter sido, aliviou os portugueses até aqui em sobressalto permanente. Ficámos mais descansados. À espera, já à espera, do que virá a seguir. Portas, aquele mesmo que jurou que nunca aceitaria a TSU dos reformados, é o mesmo que, agora, aceita (e apoia, a poia apoia) os mesmíssimos cortes com outro nome. Haja quem lhe corte o pio. Para que não minta, não ludibrie, não engane o pagode. Que assustadiço seguirá. Até que o governo

mundo feio

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Por Rosa Maria Martelo http://www.ionline.pt Não sei dizer “até que ponto” as redes sociais amplificam as “frases menos felizes” das figuras públicas, embora me pareça que fazem ecoar de maneira significativa a irritação e a revolta que essas frases provocam. E também não saberia quantificar a desqualificação a que terá chegado a imagem das “elites” financeiras e políticas, ou o grau de tensão entre as classes sociais. Não sei quantificar, mas sei que tudo isso existe – e acima de tudo sei que as desigualdades aumentam todos os dias em Portugal. E sei que nessas frases, apontadas como “menos felizes” (não serão simplesmente “infelizes”?), ou pelo menos em muitas delas, o que revolta é precisamente a indiferença perante a desigualdade crescente da nossa sociedade. Desse ponto de vista, Fernando Ulrich foi paradigmático quando inquiriu: “Se os sem-abrigo aguentam porque é que nós não aguentamos?” Apetecia logo perguntar: “Nós, quem?” É que, gramaticalmente, aquele “nós” incluía

dos barões da alta roda

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Diz-me a Wikipédia que o fundador do clã Espírito Santo foi abandonado na roda, recolhido por freiras que o criaram, lhe deram o apelido e, pelos vistos, os atributos necessários para vencer na vida e fazer fortuna no mundo da finança, império que, teimosamente, contra ventos e marés, revoluções e bancarrotas, persiste até hoje. Ao longo de décadas, para aprimorar a raça, os Espírito Santo foram-se cruzando com outras castas de origem demarcada, os Ricciardi, os Abecassis, os Cohen, os Moniz Galvão, os Orey, os Bustorff, os Mello, os Brito e Cunha, os Barão da Veiga, os Castelo-Branco, os Borges Coutinho, os Mayer, os Pereira Coutinho, os Simões de Almeida, os Drummond, os Whele, os Ekman, os Pinto Basto, os Mello Breyner, tantos e tão sonoros nomes estrangeirados para dourar um apelido doado pelas irmãzinhas em hora de caridade. Um ou uma Espírito Santo não se casa com um Almeida, com um Sousa, com um Carvalho, com um Ferreira. Casa-se com um conjunto de apelidos de estridente res

questionário da mulher de césar

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Por Artur Portela http://www.ionline.pt/ 1) Foi? 2) Não foi? 3) Era? 4) Não era? 5) Nunca foi? 6) Nunca teria sido? 7) Não é? 8) Não será? 9) Nunca será? 10) Esteve? 11) Não esteve? 12) Nunca estaria? 13) Aconselhou? 14) Não aconselhou? 15) Nunca aconselharia? 16) Apresentou? 17) Não apresentou? 18) Nunca apresentaria? 19) Vendeu? 20) Não vendeu? 21) Nunca venderia? 22) Ajudou a vender? 23) Não ajudou a vender? 24) Nunca ajudaria a vender? 25) Se tivesse estado, lembrar-se-ia? 26) Se, mesmo não tendo funcionalmente estado, tivesse estado infuncionalmente, de que é que se lembraria? 27) E de quem é que se lembraria? 28) E de quem é que não se lembraria de certeza? 29) Não se lembra se se lembra? 30) Lembra-se perfeitamente de que se lembra que não se lembra? 31) Lembra-se perfeitamente, não apenas d

a vida é perigosa

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Por Nuno Ramos de Almeida http://www.ionline.pt O real primeiro-ministro para além de Massamá, o doutor Paulo Portas, produziu alguns considerandos sobre o papel pernicioso da utopia na história. Nada que assuste muito a dita cuja, que certamente fará, como qualquer ideia séria, orelhas moucas a sound bites parlamentares, mas não deixa de ser matéria-prima para um diário, que, como notava Manuel António Pina, estará amanhã, como todos os jornais, a embrulhar o peixe. Portas defendeu que as utopias eram perigosas e que em política a falta de adesão à realidade sai cara. Em geral, os dignitários da direita embirram com o desejo dos povos de não aceitarem aquilo que lhes é dado como inevitável, isto apesar de o nosso actual Presidente ter feito encomiásticos elogios a Thomas Mann pela escrita da "Utopia" de Thomas Moore. Um perigoso subversivo, com a característica simpática de viver com duas gémeas, defendia que a prova do pudim está no pudim. De alguma for

uma pequeníssima amostra da podridão política

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Rui Machete falava há uns dias sobre a podridão da política. Eu hoje quero falar dos políticos podres de ricos graças à podridão da política. A breve resenha que se segue está, forçosamente, por falta de tempo e de paciência, bastante incompleta, mas ainda assim é reveladora. Recolhida no livro OS PRIVILEGIADOS, de Gustavo Sampaio (que recomendo vivamente a quem tiver nervos de aço, coração de betão e estômago à prova de bala), esta lista mostra em que empresas alguns dos nossos políticos, ex-políticos e, sobretudo, ex-governantes exercem actualmente os seus elevados cargos, recompensados a peso de ouro. Isto sem falar das reformas que muitos recebem por cima dos honorários, além das subvenções vitalícias pagas por todos nós. E sem falar, também, das inúmeras Inspecções-Gerais, Direcções Gerais, Direcções Regionais, Comissões de Coordenação, Institutos, Agências, Programas Operacionais, etc., etc., etc., tomados de assalto pelas hostes do PSD e do CDS, agora que os seus chefes es

que seria de nós sem o amor?

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Este é o Leão. Pelo segundo dia consecutivo, permanece junto do túmulo do dono, morto após um aluimento de terras, no Rio de Janeiro, em Janeiro de 2011.   Um soldado alemão, libertado pelos soviéticos, reencontra-se com a filha, que não via desde que esta tinha 1 ano de idade.   Christian, um menino de 8 anos, chora numa cerimónia de homenagem ao seu pai, morto no Iraque. Uma mãe conforta o filho, após terem perdido a casa onde viviam, devastada por um tornado, em Abril de 2011, em Concord, Alabama.   O dono abraça o seu cão, salvo do interior de sua casa, destruída por um tornado, também no Alabama, em Março de 2012.   No décimo aniversário do 11 de Setembro, um pai presta tributo ao filho, morto nos atentados. Depois de 7 meses em missão no Iraque, uma mãe reencontra a filha. Ao quarto dia após o tsunami que abalou o Japão, esta menina de 4 meses foi miraculosamente resgatada por entre os destroços. Durante os motins em Vancouver, no