não é por chegar abril que começa a primavera


Leio por aí que o Jardim banqueiro, não o Jardim barraqueiro, teve a "ajuda" de um juiz para se safar de um conflito com a Justiça. 

Oiço que Oliveira e Costa vai pedir a prescrição do caso BPN. 

Dizem-me que deputados há, e muitos, que fazem leis à medida das empresas que lhes pagam, por fora, bojudas alcavalas.

Constato que bancos, construtoras, as maiores empresas do País, chamam para cargos de choruda valia ex-ministros e secretários de Estado que, enquanto no governo, lhes protegeram os negócios.

Os juízes, procuradores, provedores e demais senhores da toga e da tanga dizem-nos que tudo vai bem com a Justiça mas nós, sempre que um dos "grandes" escapa às suas malhas, chegamos à conclusão de que o País está tão podre como o estava antes de Abril de 74. 

Os governantes, economistas, "fazedores" de opinião, juram a pés juntos que os nossos sacrifícios vão valer a pena mas nós, sempre que nos tocam na carteira e nas funções sociais do Estado, verificamos com tristeza que os progressos das últimas quatro décadas estão a ser destruídos.

Não. Abril não nos trouxe a Primavera. 

Os cravos deram lugar a cravas e a escravos.

O Inverno floresce, entre espinhos e ervas daninhas.

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