quanto mais não seja por vingança

Você, que diz cobras e lagartos de Coelho e de outros seres de mais do que duvidosa racionalidade, já para não falar de humanidade, você que acha, e com razão, que esta democracia anda muito mal amanhada, vai continuar na sua, que não vale a pena votar, que são todos iguais?

Se acha isso, que nenhum partido merece o seu voto, ao menos vote em branco, vote nulo, mas vote.

Não votar é dar um voto ao governo. Porque ele se vai escudar na forte abstenção para menorizar a pesada derrota que vai sofrer no Domingo.

Vote por vingança. Vote por vontade de mudança. Vote por campanhas eleitorais que sejam mais do que isso, mero exercício de propaganda rasca e desfile de embusteiros e gabarolas num tempo em que todos os exageros publicitários são permitidos, todas as mentiras perdoadas, todas as promessas esquecidas.

Vote naquele que achar mais genuíno do que os outros, mais próximo do seu sentir, do seu pensar. Vote azul, vermelho, amarelo, castanho às riscas ou verde às pintinhas. Vote no mal menor. Mas vote.

Vote contra os roubos, a exploração, o descalabro em que transformaram este País, tão pouco nosso agora. Vote contra o desemprego, o desmantelamento do Estado Social, o empobrecimento, a trapaça, a sordidez, a rapacidade de alguns para sofrimento de tantos. Vote.

Isto só muda se você mudar também. Se votar também.

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