momento fútil


Não gosto da obra de Joana. E, fiquei a saber assim que deparei com esta fotografia, não gosto, definitivamente, das más companhias de Joana. E não gosto do gosto de Joana para se vestir. Estará mascarada de quê? Madeirense, em homenagem a Alberto João? De Rainha da Chita? De mulher de soba? Que sobra mulher, disso não há dúvida. Joana, qualquer dia, não cabe nas portas. Joana cresce à medida do seu ego. Nisso, no ego e não nos chumaços carnais, é igual ao acompanhante que, de artes e manhas, sabe da poda como poucos e poda é dizer pouco. O sapatinho à mete-nojo, a farfalheira a brotar-lhe da camisa, o casaco a marcar-lhe a anquinha estreita, a cuidadosa conjugação de cores, tudo, tudo denota classe, bom gosto, bon genre, um chiquê que nem eu, nem quando me quero armo ao pingarelho, consigo imitar. 

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