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A mostrar mensagens de maio 4, 2014

o coelhinho feroz

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É oficial: o Passos passou-se! Ontem, por lapso ou loucura momentânea, deve ter deixado os seus correlegionários, apaniguados e cúmplices de boca aberta, ao afirmar que, se o Tribunal Constitucional lhe chumbar alguma das maravilhosas medidas que engendrou para o País, vai aumentar os impostos. Ai aumenta, aumenta! Diz que diz o que não diz ou não diz o que diz que não diz? Estou perdido, confuso com isto tudo. A criatura diz uma coisa e o seu contrário, aumenta e não aumenta impostos conforme lhe vem à iluminada moleirinha, mente e desmente-se, diz e desdiz-se. Apesar das eleições, apesar da colossal propaganda eleitoral da máquina do governo e dos partidos que o apoiam, o ódio de Passos ao Constitucional, ao lobo mau, foi mais forte. E já ameaça também com um segundo resgate, caso o Tribunal continue contra ele. Contra a Nação. Contra a Autoridade. Acreditem-me quando vos digo: este homem é perigoso, muito perigoso. Vai devorar-nos a todos.

que nos diz passos coelho quando nos quer dizer qualquer coisinha?

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Por Baptista-Bastos http://www.jornaldenegocios.pt Há uma pergunta amável, serena e atenta que desejo fazer: Pedro Passos Coelho acredita no que diz? E adiciono outra: e que pessoas vão atrás do que diz Passos Coelho? O que ele tem falado, nestes dias e nos outros (as televisões estão sempre prontas a gravar, com obstinada teimosia e enjoo a mais pequena frase do sujeito) é de molde a deixar com espasmos no esófago o mais tenaz dos seus prosélitos. Sabe-se, por prova provada, que as suas contradições, embustes e omissões pertencem, já, ao breviário das grandes imposturas. Habituámo-nos com a rotina. Mas nem todos vão atrás desta lebre. Na festa do PSD, no Porto, o bocejo era liminar, o sorriso trocista do Marcelo era evidente, e o discurso de Francisco Pinto Balsemão, ao insistir que as raízes do partido eram sociais-democratas, antagónicas do projecto neoliberal, tudo isso revelava que começava a ser tomada como excrescência a política de Passos. Não nos iludamos, porém.

imagens da nossa vergonha

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d. nuno, prior do crato

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é votar, senhores, é votar!

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Entrai, damas e cavalheiros, meninos e meninas. Vinde ver o grande circo português, palhaços, equilibristas, malabaristas e ilusionistas, muitos ilusionistas na arte de criar empregos, baixar impostos, aumentar salários, num autêntico maná caído dos céus aos trambolhões. Votai, senhoras e senhores, votai se quereis ver coelhos a saltar de cartolas, portas a abrirem-se ao paraíso, moedas a nascerem-nos nos bolsos. Dia 25 de Maio, o maior espectáculo do mundo desce à cidade. Truões, bufarinheiros, trapezistas, vendedores de banha-da-cobra, domadores de feras mansas, contorcionistas, fanfarrões, varinas e proxenetas de fatinho de ir à missa vão animar o vosso dia, prometer-vos mundos e fundos, emitir arrotos imundos, dar com uma mão e tirar com a outra, mestres na prestidigitação e na mentira. Providenciaremos bóias de salvação, coletes à prova de bala, sacos para o enjoo, caixões em dia de ir às urnas. É entrar, é entrar! Venham ao Poço da Morte, à Casa do Terror, ao Combo

MUITÓ BRIGADA

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Uns gatunos, não sei quantos mas aposto que foram três, troika ou tríade tanto se me dá como se me deu, assaltaram-me a casa. Depois de levarem tudo o que puderam, tiveram a gentileza de me deixar uma nota de agradecimento, escrita num acordo ortográfico lá muito deles: MUITÓ BRIGADA (sim, no feminino, mas os larápios, machos como poucos, não estão a querer mudar de sexo). E assim me libertei de alguns tarecos e trastes que tinha lá por casa, emprego, economias, coisa pouca. Foi o meu novo 1º de Dezembro, o meu segundo 25 de Abril, o meu grito de Ipiranga. Homessa!, não têm nada que agradecer. Eu é que, reconhecido, deposito em vós, no dia 25 de Maio na Cova da Iria ou noutro lugar qualquer, o meu voto de confiança e gratidão. Bem-hajam. Estamos no bom caminho. A minha casa ficou outra, mais depurada, mais clean , mais despojada, com a singular beleza das coisas simples. Uma casa portuguesa, com certeza. Venham cá outra vez. Esqueceram-se de levar os trocos da avó Qu

limpa, suja ou encardida?

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Por Baptista-Bastos http://www.dn.pt/ Uma pessoa de recta consciência não pode deixar de se indignar, com nojo e abominação, ante o cerimonial em que o inexcedível Passos Coelho anunciou a "saída limpa" da nossa subalternidade. A comunicação social e os comentadores estipendiados usaram, como na Idade Média, tubas e atabales de regozijo perante tão fausto acontecimento. E o primeiro-ministro, useiro e vezeiro em manter com a verdade uma relação conflituosa, disse a um país perplexo a seguinte bojarda: "A liberdade de decisão foi reconquistada." A simulação da realidade brada aos céus. Portugal continuará, por mais algumas décadas, sob vigilância apertada, e a gulodice daqueles indicados nossos "credores" não se apaziguará. Os portugueses não sabem a quem devem dinheiro; mas, parafraseando a frase imortal daquele banqueiro impante, agressivo e tolo, lá que devem, devem. Continuamos, pois, imersos na miséria, na fome e no desespero sem esper

já não há saídas limpas

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os ladrões polidos

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De há uns três anos para cá, para mais e não para menos, temos sido vítimas de assaltos, tortura, sofrimentos sem fim. Salvo a "nata" da Nação, todos ficámos mais pobres e não se espera que a devastação fique por aqui. Até os empregos nos foram roubados, para nos forçarem a aceitar outros por salários humilhantes, que nos perpetuarão a pobreza.  Mas os ladrões, bem apessoados e bem falantes, são gente de refinada educação. Desde Domingo, a toda a hora e instante, vêm-nos agradecer a contribuição forçada, como se nós nos tivéssemos deixado roubar de livre vontade, com gosto até. Por mim, agradeçam-me só no dia em que for feita justiça. Ou vingança. Quando as vítimas se virarem contra os amigos do alheio.