orgulho e preconceito

José Sena Goulão/Lusa/Observador
Continuo na minha: os aguerridos gladiadores de garrafa em punho são oriundos, tantas vezes, de bairros degradados. Desempregados ou com empregos precários, a ganhar nada ou mal e porcamente a não ser que se dediquem a actividades ilegalmente mais rentáveis, não são só culpados, são também vítimas de uma sociedade onde a exclusão, o empobrecimento, estão na ordem do dia, sob as ordens de um governo que, quando faz um pobre, fá-lo por gosto.

Não condeno os guerrilheiros de pacotilha por preconceitos de classe. As minhas origens são as mesmas (diz-se classes "baixas", não é?), com orgulho o afirmo. É contra as desigualdades que luto, não contra eles. O que não significa que devam ficar impunes.

Que fique claro. 

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