cartier(istas)

Sabe para que servem aquelas lojas de luxo da avenida da Liberdade, esta cada vez mais atrofiada e a via cada vez mais próspera? Claro que sabe a resposta: para si não são, mas para os angolanos e chineses andarem por cá às compras, coisas simples, jóias singelas, sapatos de 1000 euros para cima.

Aposto é que não sabe para que servem os bancos de jardim instalados na avenida. Para os transeuntes abonados descansarem? Errado. Servem para os carteiristas se sentarem e esperarem que a rica-clientela-rica saia das lojas, cheia de sacos, atrapalhada, afobada de tanto provar, tanto cheirar, tanto experimentar. E, esmoleres criaturas que são, os carteiristas e não os chineses ou angolanos, aliviam-nos logo ali das carteiras e malas, pesadas de tantos euros, tantos cartões de crédito e, quiçá?, de tantas jóias que, por precaução, lá se esconderam.

Somos ou não somos empreendedores? Com 100 anos de perdão, ainda por cima.

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