no tempo dos palermas


Deve ser isso. Deve ser por estarmos em plena silly season que andam apostados em ver qual deles é mais pateta do que o outro. Um anda de catarse em catarse e de cartaz em cartaz, não faz nem desfaz, não sobe nas sondagens nem com sonda nasogástrica, não descola de baixo nem salta para cima, é uma espécie de empata-fodas, de pau-de-cabeleira, de não-me-toques-que-me-desafinas. O outro, ai-o-outro-o-outro!, diz que vem aí o tempo das vacas loucas - ou gordas não sei bem, já não atino nem desatino num tino sem destino -, jura a pés juntos como defunto em féretro que as autoestradas vão directas ao paraíso, que os amanhãs cantam ao despique, que os empregos sobem a pique numa fartura de açúcar, canela e caneladas na inteligência de cada um, que os cofres abarrotam já a bancarrota vai longe por obra e graça dos Espírito Santos, amén!, almorróidas de moleirinha, aleluia!, obstipação de meninges, avé!, diarreia de mente. Demente. Mente. Com quantos dentes tem na boca, postiços não são, postiço é todo ele mas não a cremalheira, fingida é a sinceridade, falsa a honestidade, um pechisbeque bera como a ferrugem, quinquilharia de bufarinheiro, bufa falante, traque mandante, um peido andante a passos daqui p'ra fora. Embora! Está na hora! Dá corda aos calcantes. Segue o destino dos tratantes, dos meliantes, dos farsantes. Aqui não tens cabidela. A não ser que queiras acabar como ela. Na panela. O tacho já o tens. E o facho. 

E o facho.

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